A proposta de emenda à Constituição (PEC) que define uma jornada de trabalho de até oito horas diárias, totalizando 36 horas semanais em uma escala de quatro dias de trabalho por semana com três de descanso, traz impactos significativos para o setor comercial e para a economia como um todo.

Essa mudança na jornada pode elevar os custos operacionais das empresas, especialmente micro e pequenas, ao demandar novas contratações para cobrir as folgas, o que pode levar ao encarecimento de bens e serviços e impactar a competitividade dos negócios locais.

Além do aumento de custos, a proposta ameaça a viabilidade de muitos negócios que operam em escala de 6×1 e funcionam de acordo com demandas flexíveis do mercado. A redução da carga horária, sem ajuste nos salários, pode comprometer a rentabilidade das empresas e, consequentemente, colocar em risco empregos e a renda de muitas famílias brasileiras.

É crucial que debates sobre a carga horaria levem em conta possíveis impactos econômicos e que busquem alternativas para conciliar a proteção dos trabalhadores com o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade do ambiente de negócios, preservando o poder de compra e a qualidade de vida da população.

Aproveito deste momento também para lembrá-los de que, o cadastro para participação no Feirão de Negociação de Dívidas do SPC vai até hoje (15), uma oportunidade para consumidores regularizarem suas pendências financeiras e recuperarem o acesso ao crédito.

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