As facilidades de se achar um produto ficou a um clique de distância dos consumidores. Uma pesquisa realizada pela Global Payments Report, da Worldpay from FIS, demonstrou que as vendas online devem aumentar 95% até 2025.

No Brasil, o comércio digital segue a mesma tendência, mas tem revelado uma discussão em torno da concorrência desleal, sonegação fiscal e venda de produtos falsificados por parte de alguns e-commerces. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Wagner da Silveira Jr, alguns empresários usam de brechas fiscais para vender seus produtos na internet.

”Existe no Brasil, uma regulamentação que permite que encomendas realizadas por pessoas físicas de até US$50, entrem no país sem a taxação de impostos. Essa brecha fez com que alguns comércios online passassem a importar produtos como pessoa física com objetivo de revender. Esse tipo de comportamento, repercute no comércio brasileiro uma concorrência desleal, uma vez que os consumidores deixam de comprar nos negócios locais, pensando em economizar com produtos vendidos online”, comenta.

O pagamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) por parte das empresas de marketplaces é uma medida que vem sendo discutida no Brasil como uma das formas de minimizar a sonegação de impostos por parte dos e-commerces e regularizar a tributação dos negócios que vendem pela internet.

“Vender pela internet demonstra que estamos avançando em termos de tecnologia. Quanto mais empresas estiverem contribuindo com inovação e ofertando opções para os consumidores, melhor. Mas é preciso que os empresários trabalhem com as mesmas condições e regras”, finaliza o presidente da CDL-DF.