Cartão de crédito ou débito clonado e compra de produtos em anúncios falsos postados em redes sociais clonadas de amigos e/ou conhecidos foram as principais fraudes

 

Os golpes financeiros estão cada dia mais sofisticados, exigindo dos consumidores atenção e cuidados. Se por um lado as novas tecnologias facilitam as transações financeiras e o dia a dia dos consumidores, por outro podem ser uma ameaça. De acordo com pesquisa realizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 20% dos entrevistados sofreram alguma fraude em instituições financeiras nos últimos 12 meses, representando aproximadamente 7,2 milhões de consumidores.

Os principais tipo de golpes foram:

“O consumidor brasileiro está cada vez mais habituado a utilizar a tecnologia no dia a dia. O PIX é um exemplo disso. Mas é importante se manter atento, evitar clicar em links desconhecidos, enviar documentos para pessoas que não conhece independente da história que contarem e sempre conferir informações antes de fazer uma transferência’, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Depois do ocorrido, as principais medidas para resolver a situação foram:

34% afirmam não ter conseguido recuperar o dinheiro perdido com a fraude
De acordo com o estudo, a maioria (61%) conseguiu recuperar o dinheiro, sendo que 34% recuperaram o valor total perdido no golpe e 18% obtiveram ainda um valor a mais por dano moral. No entanto, 34% não recuperaram o dinheiro.

Além das perdas financeiras, um dos danos sofridos foi a restrição ao crédito: 25% que sofreram alguma fraude ficaram com o nome negativado. E 30% relataram que foi preciso acionar a Justiça para resolver o problema.

A contratação de um advogado ou uma empresa foi mencionada por 34% dos que sofreram algum tipo de fraude.

A maioria (55%) acredita que as instituições financeiras (bancos, administradoras de cartões e financeiras) deveriam ter ações para coibir o problema das fraudes. Além desses, 31 % acreditam que deveria haver uma atuação do Banco Central. O governo (31%) e os próprios consumidores (27%) também foram mencionados.

 

Fonte: Varejo S/A